30 de nov. de 2009

Supta baddha Konasana

Por Bia Cattoni




Nesta postura você vai precisar de alguns acessórios:

1 almofadão (que pode ser substituído por um cobertor dobrado de forma cilíndrica) , 1 cobertor dobrado ou almofada ou 1 travesseiro para apoio da cabeça, 2 blocos ou duas almofadas para apoio das coxas , 1 cinto para passar na base da coluna e prender nos pés. (Caso não tenha o cinto, una a planta dos pés.

- Entre na postura caso precise de maiores orientações peça ajuda ao seu professor.
- Relaxe na postura pelo tempo que você achar necessário e confortável.

- Antes de desfazer completamente, tire os pés do cinto e alongue as pernas, permaneça por mais algumas respirações .
- Para desfazer completamente deite-se para direita, fique mais um pouco e sente-se em SUKASANA.

LEMBRE-SE: Essa postura trás uma série de benefícios :


- Melhora dores de cabeça e enxaqueca ( cubra os olhos com um lenço)
- Melhora a digestão
- Indicado para cólicas menstruais e estomacais.

28 de nov. de 2009

Sorria! Você está meditando!

Por Mariana Akamine



Recebi esse texto hoje por email, e me emocionou a feliz coincidência: Essa semana tenho meditado bastante, e uma prática que tenho feito durante a meditação, é a de sorrir. Durante a meditação, ou logo após, simplesmente sorrio. Se o sorriso não vem imediatamente, algum breve pensamento basta para que ele apareça. E a sensação no inicio pode ser um pouco estranha, mas depois, me proporciona uma paz muito grande. Foi uma necessidade que me veio de repente, a de sorrir. E agora creio que fará parte das minhas meditações sempre. Recomendo!


"Muita gente questiona se seria adequado fabricar deliberadamente um ar sorridente, durante a meditação, quando não estiver se sentindo particularmente alegre. O nosso Mestre Thich Nhat Hanh responde esta pergunta dizendo que: sorrir é uma prática.

Thây nos explica que existem mais de trezentos músculos em nossa face, e quando estamos, por exemplo, com raiva ou com medo estes músculos se tencionam, e a tensão muscular cria (e também alimenta) um sentimento de rigidez, mas se a pessoa respira e produz um sorriso, a tensão desaparecerá. Por isso, o Mestre nos encoraja a exercitar o sorriso. Diz ele: apenas respire e sorria – que a tensão desaparecerá e você se sentirá muito melhor. Ele chama esta prática de "yoga da boca".

Thây argumenta que às vezes a alegria produz um sorriso, mas também às vezes o sorriso labial provoca relaxamento, calma e alegria. Isso que dizer que tanto a mente quanto o corpo podem desempenhar o papel de líder da alegria. O bem-estar (ou alegria) é físico-mental. Por isso não espere para sorrir só quando o sentimento de alegria já estiver dentro de você. Você pode invocá-lo através da prática do sorriso meditativo.

O Mestre Nhat Hanh diz que ele não espera que a alegria esteja dentro dele pra sorrir; pois sabe que se sorrir a alegria virá depois. Ele nos conta que, às vezes, de noite quando está sozinho num quarto escuro, pratica sorrir pra si mesmo. Ele explica que faz isso para cuidar dele com amorosidade, pois ele sabe que se não for capaz de cuidar de si mesmo, não poderá cuidar de mais ninguém.

Yoga do sorriso é, portanto, uma prática compassiva, que por sua vez é uma prática fundamental e imprescindível, visto que a compaixão é o néctar da mente iluminada.


Por isso, não hesite: sorria para a vida! A paz começa com o seu amável sorriso. "



O texto veio como um desses emails que vão passando de "mão em mão" e com o tempo não sabemos mais quem escreveu... por isso, peço licença para colocá-lo aqui no blog, sem crédito. Se alguém souber de quem é, por favor me diga!




Namaste!

10 de nov. de 2009

A importância das posturas restauradoras

Por Mariana Akamine

Adho mukha svanasana restaurador com kuruntha e blocos.

Sirshasana com kuruntha.

Mais uma vez pude comprovar com a minha própria experiência a importância de uma prática restauradora. Eu, pitta que sou, sagitariana com ascendente em áries, sempre gostei de práticas fortes, onde eu sentisse ao máximo todo o meu corpo, que me desafiassem, e me fizessem ultrapassar os meus limites. Mas, nas últimas semanas, uma série de ocorridos me fizeram parar um pouquinho e sentir o meu corpo de uma maneira diferente. Por um tempo ainda relutei tentando manter minha prática habitual, até que resolvi aceitar que, nesse momento, meus limites mudaram um pouco. Passei uma semana inteira praticando somente posturas restauradoras e nas duas aulas semanais que faço com meu professor, procurei respeitar o meu corpo mantendo permanências mais curtas e adaptando alguns ásanas.

No fim de semana, tive curso o dia todo no sábado e no domingo. Estava um pouco apreensiva sem saber como seria já que sabia que naquele momento meu corpo não era o mesmo. Mas as aulas fluiram otimamente, e me senti nova! Consegui fazer de tudo, com toda a energia. E tenho certeza que isso se deve ao fato de eu ter aceitado os meu estado momentâneo e ter me restaurado durante toda a semana.

Então, mais uma vez, observar-me, conhecer-me, e viver o presente, sem apego ao passado ou ao futuro, foi o melhor remédio.

Namaste!